Após algumas cartas, surgiu a oportunidade de viajar ao Nordeste e lá foi a Lena, com uma curiosidade imensa no peito e muita vontade de ver o mundo. Voou via VARIG, com escala em Brasília, capital recém inaugurada do Brasil (esta aqui rende uma outra história) e desceu no Aeroporto de Fortaleza, onde embarcou em um carro, se não me engano, um Aero Willys 1963, o "carrão" da época, segundo ele.
Um aero willys 1963 trouxe a Lena até a casa do Mário, em Fortaleza |
Nesse momento, ele contou com os olhos brilhando e sem arrependimento, ele decidiu que queria "que ela fosse dele".
Porém, com uma coisa simples o Mário não contava: para isso, só casando!
Ocorre que, para que isso acontecesse, seria necessário muito esforço da parte dele. Nosso pai estava acostumado a uma vida de playboy, filho da D. Christal (agora viúva) e do Sr. Wilson Fonseca (não tenho bem certeza), gastando bastante dinheiro e sem maiores preocupações.
Bem, o fato é que, se algum rapaz quisesse "ter" uma das filhas do Joventino Pinheiro, ilustre (e humilde) trabalhador da Empresa Zivi Hércules, teria sim de sair de sua confortável situação e vir até o Sul pedir a moça em casamento.
E foi assim que ele fez. Depois de muitas cartas e de muitas promessas no papel, ele teve de voar até Porto Alegre para dizer ao seu Joventino o que queria.
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