terça-feira, 18 de outubro de 2011

Feliz Aniversário, Renato Pinheiro!



Esse guri bonito sorrindo em frente à casa da família, na Avenida Assis Brasil, 911, no IAPI, é o Renato. Feliz e brincalhão, sempre anima quem está em volta e deixa saudade por onde passa. Aliás, já faz um tempo que queremos que ele passe por aqui, mas a coisa está difícil. Na foto, não parece ainda, porém esse menino é do mundo e adora a estrada.
Feliz Aniversário, tiozão amigo que marcou bastante a vida do Marcus.
Precisamos conversar para refrescar a memória e colocar algumas postagens de histórias bem cabeludas aqui no blog.
Por enquanto, meu querido, desejo(amos) um Feliz Aniversário e muita paz para esse coração agitado e sempre pronto a se (re)apaixonar!
Te amamos, eterno guri!
Porto Alegre, 18 de outubro de 2011.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Nossa Bisavó Menta, mãe do Vô Tinto

Bisavó "Menta" na frente de casa, em Caxias do Sul

























Em toda a vida de netos do Vô Tinto, jamais tivemos muito acesso às memórias da família em Caxias do Sul. Acredito que, quem mais saberia da história dos Pinheiro teria sido o (tio) Raul Pinheiro, o qual foi morar na cidade desde muito novo e por lá ficou.
Em alguns encontros de família e férias na casa do Tio Raul, que guardamos recordação com muito carinho por toda a vida, podíamos ouvir boas e bem-humoradas histórias do passado. Elas se referiam um passado não muito distante, mas que se perdeu pouco a pouco nas memórias dos mais velhos.

Recordo que o Tio Raul, na beira do fogão à lenha no frio inverno caxiense, contava fatos acontecidos na juventude do Vô e da Vó. Em razão de ter-se mudado para a cidade natal dos pais, não raras vezes ele encontrava pessoas que participaram da vida do pai e da mãe e contava cheios de detalhes os fatos sobre os quais ele tinha tido a oportunidade de saber mais.


Essa singela foto, acredito que tirada na casa dela em Caxias, é da nossa Bisavó Menta, revelada pela Casa Masson, em 1959. Dá para se ver que a paixão pelos cachorros, ou cuscos - como diria o Vô - é atávica. Há, inclusive, muitas histórias de cães da e na família que serão contadas nesse blog doravante.
Uma das coisas que ouvi nas conversas dos adultos da família é que a Bisavó Menta era descendente de indígenas, da tribo dos Bugres e que havia sido frequentadora da Igreja Católica. Lembro de ter ouvido, também (e me corrijam os mais velhos se vai aqui uma meia-verdade) que ela teria sido seduzida por um dos párocos, de nome Zito, e que este teria sido o início do clã dos Pinheiros.
Mas, para não cometer injustiças com os antepassados, esse blog vai buscar entrevistar alguns dos mais velhos para nos apresentar uma versão verossímil desses fatos.